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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Morreu

Cansei deste blog há um tempo. O que fica claro pelo abandono no qual ele anda. Decidi fazer um novo. Em breve, divulgarei o endereço aqui. Por enquanto, o que posso dizer é: este morreu! RIP Santa Terapia

sábado, 15 de outubro de 2011

sem inspiração

Quando eu trabalhava, tinha dias _muitos dias_ que não conseguia escrever meus textos chatos e, para tirar as minhocas da cabeça, entrava neste blog, divagava algo que estava impedindo o livre acesso às ideias para a matéria e _tchanrã_ as coisas fluíam melhores.

Desde ontem estou tentando inspiração para o trabalho de LIteratura e Diferença e ela não vem. Jà tentei de tudo. Passar a tarde na TV, ficar no Facebook, me obrigar a escrevr a partir do meio... Nada funciona.

Esse é um daqueles trabalhos que você não sabe direito o que a professora quer. Talvez nem ela mesma saiba. E aí fica com uma porção de possibilidades, mas não consegue se agarrar a nenhuma.

Só queria que o texto fluísse. Pensar em algo e _pluft!_ começar a produzir como louca. Mas se nem em portuguÊs eu não ando esperta, imagina em inglês.

De verdade, minha vontade é desistir de fazer. Essa faculdade já deu. Chega! Não suporto mais. Neste semestre só sobrou osso: oito romances em inglês para ler, estágios de duas matérias para fazer, provas desses romances... Cansei. Troco as duas provas que faltam, as 30 horas de estágio e todos os relatórios por dois plantões.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Desânimo

Travei. A dois meses do fim. Simplesmente não consigo mais. Trabalhos e estágios se acumulam sem que eu consiga colocar uma ordem nisso. Já não sei se é o medo do fim ou do fracasso que está me paralizando.

Acho que meu cérebro de ostra acha melhor não tentar do que não conseguir. Alguém me avisa que esta opção não existe. Saiu na chuva... Nem escrever eu consigo mais e isso é muito frustrante.

domingo, 2 de outubro de 2011

Estrangeira

Domingo passado trouxe minha caixa de CDs dos Engenheiros que ainda estava na minha mãe. É tão engraçado ver como aquelas músicas me definem de certa forma.

Entre as tantas músicas da adolescência reencontrei a Revolta dos Dândis, com o refrão: eu me sinto um estrangeiro/passageiro de algum trem/que não passa por aqui/que não passa de ilusão. E me lembrei de quem eu sou. Alguém que não se encaixa, em lugar nenhum.

E o mais engraçado é que passam se os anos (ou como diria a mesma música: entra ano e sai ano, sempre os mesmos planos) e eu ainda continuo sem achar meu lugar.

Aí eu fico anos fazendo terapia para tentar não pirar e, como efeito colateral, passo a não conseguir mais escrever: uma das poucas coisas que me definem.

Claro que eu ainda consigo escrever profissionalmente, aqueles textos burocráticos, cheio de informação chata que interessa a meia pessoa. Mas o que eu sinto falta é de escrever textos que tirem as minhocas da minha cabeça.

Resultado: cada dia mais estrangeira e sem poder tirar as minhocas da cabeça.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Com preguiça

Eu não concordo com esta semana do saco cheio da USP em setembro. Eu ainda não tenho tantas coisas a fazer e, por isso, em vez de aprovetar meu tempo para estudar estou enrolando horrores.

O trabalho que eu deveria ter entregue na quarta passada e pedi que a professora me deixasse entregar depois por email não sai de jeito nenhum. Não fui ainda atrás do estágio e nem tenho vontade de ir. Sem contar meu livro, que não tenho a mínima vontade de terminar.

Se esta semana fosse em outubr, como nas outrs faculdades, seria muito mais produtiva. Ah, a preguiça da falta de urgência.

domingo, 21 de agosto de 2011

As metas a caminho ou so far so good

Passamos da metade do ano e, até agora, as minhas duas metas para 2011 estão encaminhadas.

Claro que estou morrendo de medo de não conseguir passar em alguma das matérias da faculdade, mas estou andando na direção certa. Dos oito livros que tenho de ler, já estou terminando o segundo. Acho que dá para garantir um 5 em cada disciplina.

Semana passada, comecei meu treino de corrida e a musculação para atingir o outro objetivo do ano que é correr a São Silvestre.

Uma outra submeta, no entanto, suiu no telhado. Percebi nesta semana que, apesar de eu estar dizendo que eu quero perder 6 kg, na verdade eu não trabalho para isso porque não é uma vontade real. Eu quero me vr magra, mas eu não acho que valha o sacrifício. Não é como ficar sem comer gordura no dia anterior à prova. Isso sim tem um benefício imediato que eu consigo ver. Mas emagrecer? Não me serve para muita coisa.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

A vida no rascunho

De repente, me dei conta que vivo em um esboço. Enquanto esperava, em vão, o Aclimação no ponto de ônibus, hoje de manhã, eu pensava nessa impressão que tenho de que minha vida nunca acontece de verdade.

Muitas vezes, sinto como se tudo fosse provisório. É uma mistura de decepção com o passado e esperança cega no futuro, mas, entre um e outro, eu fico só esperando algo que nunca acontece.

Profissionalmente estou bem perdida. Estou a menos de quatro meses do fim da minha trégua (se Deus quiser e as minhas notas permitirem, claro) e não tenho ideia do que quero da vida depois que me formar.

Já não tenho mais idade para só saber o que não quero. Isso é coisa dos 25. Os 30 passaram faz tempo e eu ainda não tenho ideia do que quero fazer, do que me faria uma profissional realizada.

Sempre esta sensação de que faço rascunhos. Nada suficientemente bom. Nada que mereça destaque.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Who Am I?

No ano 2000, eu passei um mês em Boston, estudando inglês, e eu voltei de lá com uma sensação muito esquisita: eu só sou eu longe das pessoas que eu conheço.

Há tempos eu não me lembrava desta sensação, mas ultimamente tenho me sentido assim. Essa minha necessidade doentia de tentar agradar os outros, além de insalubre, é uma violência contra mim. E o pior é que eu nem sei bem ao certo para que eu faço isso.

Em princípio, achava que era porque eu devia fazer isso para que fosse amada, mas não é que eu descobri que fazer o que os outros querem não os fazem gostar mais de mim? E mesmo assim, é tão difícil dizer não.

Estou aqui, às voltas com um trabalho que não quero. Simplesmente aceitei e me arrependi depois que vi que estava sendo desrespeitada como profissional. Mas quem disse que eu consigo pagar com a mesma moeda? O ideal era eu falar: "não quero mais. Pensei melhor e vi que não valia." Porque realmente não vale. Mas não consigo. Me sinto numa obrigação de cumprir o prometido, mesmo sabendo que vai ser horrível pra mim.

A verdade é que desencantei. E ai eu sei que, cada vez que tiver de fazer alguma coisa para este trabalho, vou sofrer horrores e vai sair um lixo. Como eu queria ser a pessoa de Boston agora, que faz as suas coisas sem ficar imaginando a imagem que vão ter de mim. Afinal, alguém está preocupado em não me deixar irritada com a imagem que tenho dos outros?

terça-feira, 12 de julho de 2011

TV imagem da besta

Quando São Paulo tinha outdoors, antes da era Kassab assolar esta cidade, era comum vermos uns anúncios: TV imagem da besta. Agora que fico em casa o tempo todo, compreendo perfeitamente o que esta inscrição quer dizer.

Eu tenho dois livros para ler e uma porção de coisas para organizar, mas o que eu faço? Nada. Sento em frente à TV e aqui fico. Com o micro no colo e desperdiçado meu tempo com esse aparelhinho "besta".

Minha meta para o mês é passaar uma semana sem ligar a tal porcaria. Será que consigo?

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O mundo está ao contrário. Sim, a gente já reparou

Ultimamente a TV tem noticiado vários casos de espancamento nas ruas. Não que eu ache que isso seja uma prática nova, afinal, como "filha" do ABC, sempre ouvi histórias de carecas e punks se pegando na Coronel Fláquer, em Santo André, ou na saída do shopão (que há uns anos virou Metrópole), em São Bernardo. Talvez a gente só esteja mais indignado com tal selvageria. Ou será mesmo que a intolerância está cada vez maior? Será que, com a era do consumo brasileiro, vem também a era da intolerância?

Prefiro acreditar que não. Que apenas a gente decidiu que é hora de dar mais espaço na mídia para se indignar com esses assassinatos horrorosos, covardes... Mas a gente devesse tentar entender a cabeça desses marginais. E talvez o conservadorismo, como precursor da intolerância ao diferente, seja um ponto inicial.

Eu defendo que brigões deveriam ser colocados todos em uma arena, a exemplo do Coliseu na Roma Antiga, para brigarem até se matar. Quem sobrevivesse ficava para a próxima luta, até todos se exterminarem. Se é que existe um número finito de brigões.

É fácil ser valente quando se está em maioria. Fica simples brigar quando são cinco contra um. O quão nazista é achar que o que não é do meu jeito tem de ser exterminado? O que leva alguém a achar que o mundo tem de ser todo do amarelo? Coitado do vermelho!

domingo, 10 de julho de 2011

O fim do luto

Passei alguns meses longe deste blog. Posso chamar esse período de momento de luto, aqueles em que a confusão mental é tanta que não dá nem pra escrever pra organizar os pensamentos.

Depois de um primeiro semestre bem atribulado, acho que vou começar a conseguir colocar as coisas no lugar. A verdade é que ainda não sei bem o qué "pôr as coisas no lugar", já que essa situação de só estudante não é muito confortável para mim.

Claro que é ótimo não ter de fazer todos os trabalhos em um único fim de semana, rezando para sair algo que preste, mas não ter vida profissional é realmente esquisito.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Blue

Ontem, depois de chorar muito, fiz uma oração pedindo que eu conseguisse ver uma luz no fim do túnel. E, realmente, vários acontecimentos me mostraram que eu não tinha motivo para estar tão deprê.

Acontece que minha tristeza não é algo que eu consiga controlar. Por mais que racionalmente eu saiba que não tenho motivo para não conseguir levantar da cama, é assim que me sinto a maior parte do dia.

Me obrigo a levantar, me obrigo a ir pra aula, mas vou arrastada e não aproeito muito do que teria de aprender. Chego em casa e só quero ficar deitada no sofá. Não consigo me concentrar na leitura, não consigo escrever os trabalhos... Nada... Uma imensa vontade de chorar, de sumir.

Não consigo falar sobre. Até pra escrever este texto está difícil. Tenho a impressão que ninguém vai me levar a sério. Até porque nem eu me levo mesmo. Só queria que essa angústia fosse embora, que eu conseguisse tocar minha vida mediocre sem me preocupar com a mediocridade dela.

Um dia ainda vou inventar a pílula do sumiço.

terça-feira, 29 de março de 2011

Bola de neve

Estou com uma vontade louca de chorar. Mas o choro está preso na garganta. Nenhuma lágrima se manifesta. Não consigo saber o porquê. Só estou triste, sem motivo.

O tempo está me atropelando de novo. Apesar de não estar trabalhando, estou com outros milhões de coisas para fazer e fico me cobrando o tempo todo por não dar conta de fazer tudo.

E aí já não sei se estou triste por não dar conta ou se não dou conta porestar triste. Talvez eu devesse deixar Daniel Defoe de lado e assistir um filme daqueles bem melados que me façam chorar.

domingo, 20 de março de 2011

Eu e o fracasso, ou meu narcisismo

Cá estou eu lendo o jornal do dia e me deparo com essa frase no meio da coluna de Carlos Heitor Cony: "Tremi nas bases. Eu esgotara toda a minha sabedoria, um minuto a mais de palestra e revelaria a total ignorância sobre aquele e sobre todos os demais assuntos", Folha de hoje.

Imediatamente me identifiquei. O medo do fracasso, o pânico que descubram a ignorância não é exclusividadde minha. Fobia que, no meu caso, está extremamente ligada à de falar em público.

Já ouvi também de algumas pessoas que por traz da timidez, na verdade, se esconde o narcisimismo. O medo de se expor e mostrar as limitações.

Sim, essa sou eu. Ao ler a coluna do Cony, não só me identifiquei pelo medo, mas no fundo também quis me aproximar da inteligência dele. E pior: ainda estou me achando esperta por ter percebido tudo isso e conseguir analisar esse comportamento besta.

terça-feira, 15 de março de 2011

Montanha-russa

Nos meus períodos sem trabalho, sempre vivo em uma montanha-russa. Muito porque não sei ficar sem trabalhar, muito porque tenho medo do diferente. Fico aqui, sofrendo, sem saber bem ao certo o que fazer.

Não que não tenha uma montanha de coisas da faculdade para ler. Nem que não tenha um monte de coisas da casa pra resolver. Mas parece que essas coisas não são suficientes. De repente, acho que sou mesmo viciada em trabalho.

quarta-feira, 9 de março de 2011

O problema dos preços

Já que eu decidi me dedicar quase que exclusivamente aos estudos (ok, isso implicaria em mais horas de leitura do que eu venho fazendo, mas é uma questão de adaptação, me disse a Lu), entre os frilas que pretendo fazer está a venda de ovos de Páscoa caseiros.

Eu consegui fazer o orçamento da matéria-prima, mas estou com grandes problemas para conseguir precificar produto. Uma amga do Carlos que vendia ovos disse para eu colocar 100% sobre o custo, mas na busca que fiz pela internet percebi que a galera põe muito mais que 100%. Mais que 200%, na verdade.

Aí fico no impasse: e se cobro 200% mais e ninguém compra? e se cobro 100% mais e depois descubro que todo mundo está cobrando 200% e eu não estou ganhando o quanto podia? Isso tudo levando em conta que conseguirei vender algo, claro.

terça-feira, 8 de março de 2011

Mano velho, ou o post cheio de clichês

Ontem deitada na cama, apoiada sobre o ombro do Carlos, me peguei pensando no poder do tempo. Há um ano, nesta mesma data de comemoração de aniversário de namoro/casamento, eu só conseguia achar que o relacionamento estava muito perto do fim. Parecia que nada do que a gente fizesse seria suficiente e que minha crença piegas de que "love will find a way" era mesmo coisa de Hollywood.

Mas "Tudo muda o tempo todo no mundo", como já dizia Lulu, e ontem me dei conta de que, de repente, tudo estava ótimo de novo. Sem explicação, sem motivo, sem saber como. Love really found a way e eu não tenho ideia de como ele fez isso.

Foi então que percebi que tinha de ar o crédito pro tal tempo, a eterna criança na voz de Nana Caymmi, na música composta por Aldir Blanc e Cristovão Bastos, e o mano velho do Pato Fu. Nada que um dia após o outro não cure.

"...
E o tempo se rói
Com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor
Prá tentar reviver

No fundo é uma eterna criança
Que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder
Me esquecer
..."

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Crítica de TV

O ruim de passar o dia em casa sozinha é que nunca tem com quem comentar as bobagens que a gente vê na TV. Claro que o Facebook tem me ajudado muito a suprir minha carência de colegas para compartilhar a indignação, mas não é a mesma coisa.

Hoje assisti a vários desses programas da manhã e aí percebi que se fizesse isso quando precisava escrever a coluna Breaks teria material para muitas e muitas notas.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Cérebro a mil

A semana começou com as ideias fervilhando na minha minhocasa. Tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo que eu não consigo ouvir minha respiração. E a ansiedade vai aumentando aumentando...

O primeiro passao, eu sei, seria arrumar minhas coisas: encaminhar doações, organizar gavetas, limpar armários, verificar o material da faculdade. Mas estou paralisada com a ansiedade que acompanha toda mudança.

Talvez seja o momento de me "internar" na cozinha e fazer vários pratos terapêuticos. Se eles puderem virar algo para vender então, melhor ainda.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Fluxo de consciência

De tempos em tempos, eu preciso voltar aqui na falta de um blog que seja realmente bacana como eu gostaria. O problema é que não consigo colocar a cabeça no lugar sem escrever minhas ideias de vez em quando.

O ano começou agitado. Com decisões importantes que eu não sei se vou conseguir manter. Estou com medo de não dar conta, por mais que todo mundo diga o contrário.

O primeiro passo é organizar uma planilha com as datas da faculdade. Já começo o ano com um trabalho para entregar e quatro livros para ler. Como minhas amigas virginianas, pretendo pôr a vida em caixas organizadoras coloridas e etiquetadas.

O segundo passo é ir atrás de um ganho para os próximos 10 meses. Tantas possibilidades, mas um medo imenso de não dar conta de nada. O jeito é começar com as pastas coloridas e os calendários já.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sem resoluções

Última semana de 2010 e eu não tenho uma lista de resoluções para 2011. Não que eu não tenha alguns projetos, mas é justamente este o problema: muitos planos e nenhuma ideia para colocá-los em prática.

Terminar a faculdade acho que é o mais importante dos projetos, em princípio. Mas a alteração no meu futuro profissional é o que está mais me corroendo. Medo das minhas decisões, mas, ao mesmo tempo, não consigo mais voltar atrás. Sem contar a vida pessoal, que sempre me dá nó na garganta.

Bom, ao menos cumpri a meta de 2010 que era ser mais feliz.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

51 anos e 6 kg acima do peso

Entre as nossa aquisições nas férias está um Wii Fit. O videogame promete ser um aliado na luta contra o sedentarismo já que simula exercícios realizados nas academias.

No primeiro dia de uso, o videogame faz uma avaliação física, com a medição do peso e equilíbrio corporal. E não é que o aparelho me disse que tenho 51 anos e tenho de perder 6 kg? OK, era mesmo a minha meta emagrecer ao menos 6kg, mas eu não precisava ser humilhada por uma máquina.

Resultado:acabaram-se as desculpas. Hoje começa a dieta para perder os tais 6 kg. Vamos ver se eu consigo chegar lá em dois meses, como eu gostaria.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Rainha do Autoboicote

Faltam dois trabalhos e pouco mais de um dia. Deveria ser suficiente. No entanto, o autoboicote somado ao cansaço de fazer trabalho todo fim de semana há ao menos um mês não me deixam terminar.

Ia ser fantástico tomar aquele avião sem pensar nas coisas que ficaram por terminar, mas a cada momento que passa acho mais improvavel. Pior, nem termino minhas tarefas da faculdade nem posso me ocupar dos preparativos para a viagem.

Quando eu crescer vou ser menos responsável. Prometo!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Insanidade

Deve fazer uns dois semestres que eu só reclamo da faculdade. Estou cansada por ser o sétimo ano que estou lá. Mas ontem à noite, depois de uma aula muito bacana de didática (sim, com uma boa professaora didática pode ser legal, acreditem!), eu senti um certo vazio. Vou ficar bem triste quando não tiver mais as aulas para frequentar. Claro, vai ser ótimo parar um pouco já que estou no meu limite de estresse. Mas, apesar de todo o lado ruim, estudar é muito bom. A sensação de abrir a cabeça para diferenets realidades não tem preço.

Quem sabe terminando a graduação já não emendo uma poszinha só para me animar. hihihihi

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A véspera

Pode ser que só o peru morra na véspera, mas a ansiedade quase me mata dias antes de qualquer acontecimento importante. No momento, o tal acontecimento são minhas férias.

O problema é que antes de pegar o avião rumo à casa do Mickey Mouse, eu preciso entregar quatro trabalhos na faculdade. E não são muito simples. Ao menos, necessitam de um preparo que leva um tempo maior do que eu disponho.

Levando em conta que eu tenho quatro dias de folga antes da viagem, eu tenho de fazer um trabalho por dia. Isso sem contar os preparativos da viagem, os encontros com a família...

OK< eu sei que no fim tudo vai ser feito. Bem ou mal. Mas até lá estou sofrendo mais que o tal peru da véspera de Natal.

domingo, 17 de outubro de 2010

Corredora

Só uma pessoa maluca se levanta às 5h30 da manhã do domingo, após a virada do horário de verão, tendo ido dormir às 2h do novo horário, para correr. Mas como bom senso nunca foi meu forte e tinha me comprometido, lá fui eu para a marginal Pinheiros.

A Braskem EcoRun teve a largada dada às 8h, na ponte Estaiada. Os corredores tinham opções de 5km e 10k. Não preciso dizer qual foi a minha né?

(Também é desnecessário falar que meu plano do post anterior de treinar dia sim dia não na semana passada falhou completamente, né?)

Enfim, parênteses estabelecidos, vamos à narração. Infelizmente, apesar de ser uma corrida com apelo ecológico, muito corredores esqueceram a consciência verde em casa. Às 7h, já se via os saquinhos do chip no chão.

Corri os dois primeiros quilômetros, caminhei 500 m, corri mais quase um, andei mais um pouco. Nos últimos 400 metros, a subida da ponte, eu bem que tentei correr, mas precisei roubar um pouquinho porque a renite me lembrou de sua existência.

Mas cruzei a chegada muito feliz. Emocionada até. Com orgulho de ter superado mais um pouquinho o sedentarismo.

No fim, pelos meus cálculos tinha feito em 42', um pouquinho menos que os 43' da Maratona do Pão de Açúcar, mas o chip me deu um minutinho: 40'56''. Segundo as informações forncidadas pelo site da EcoRun, fiquei entre as 553 mulheres e a fui a 118ª na minha categoria de 30 a 34.

Ok, não é um recorde mundial, mas fiquei feliz. Mostra que se eu me dedicar um pouquinho quem sabe um dia chegue à São Silvestre.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Firme e forte

Domingo eu tenho mais um prova. 5km da Braskem EcoRun, a convite da Monsanto. Para não morrer como na Maratona do Pão de Açúcar ontem eu criei vergonha na cara e fui treinar no Parque da Aclimação.

E, no fim, até achei que estou melhor do que eu pensava. Devo ter corrido uns 3,5 km e andei mais 3 km (da minha casa até o parque são mais ou menos 1.500 metros).

A meta é correr dia sim dia não até o fim da semana para chegar no domingo disposta a correr de ponta a ponta. Será que eu consigo?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Cansaço

Estou imprestável. As coisas para fazer se acumulam em pilhas disformes. Eu não consigo nem ler a lista completa. Cansada como nunca me senti antes. Meu foco são os finais de semana e as férias. Passou da hora de eu descansar.

A verdade é que não tenho mais idade para trabalhar e estudar. Não estudar assim. Todo dia. Com pilhas e mais pilhas de textos para ler, de trabalhos para escrever, de filmes para assistir...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Temporada de estreias

As últimas duas semanas foram marcadas pelas minhs estreias em diferentes esportes: corrida de rua e kart. Ok, não foram bem estreias de peso, nem de destaque, mas é o início. Ponto.

Sim, eu participei da Maratona Pão de Açúcar de Revezamento, mas foram cinco quilômetros percorridos em mais de 45 minutos. Para quem corre de verdade, esse tempo é ridículo, mas para mim foi motivo de orgulho. Eu esperava chegar ao meu ponto de revezamento batendo mais de 50 minutos. Fui bem melhor que eu esperava. E ainda corri de verdade um pouquinho. Quando me inscrevi pensei que apenas andaria, no máximo apertando o passo.

A verdade é que me empolguei com a prova. Estou até pensando em fazer mais uma ou duas ainda neste ano. Quem sabe eu não crie vergonha na cara e deixe o sedentarismo de lado, não é mesmo?

A estreia no Kart foi bem mais vergonhosa. Acho que me inspirei no Rubinho. Larguei em último e ali fiquei, atrapalhando o fluxo de carros entre uma curva e outra. O engraçado é que eu só me lembro o quanto sou medrosa quando me ponho nessas situações. Eu achava que era normal entrar em um carrinho e correr. Até eu chegar lá e começar a imaginar aquele tanque de gasolina ao meu lado explodindo, o carrinho virando, meu cabelo enroscando nas rodas e eu ficando sem couro cabeludo... Deprimente!

sábado, 18 de setembro de 2010

Eu e o machismo

Incrível como o tema machismo me persegue. Os livros que tenho lido para faculdade sempre tem uma mulher oprimida pelo machismo vigente. E ao lê-los fico um pouco deprimida em pensar que, séculos depois, continuamos na mesma. Pouca coisa mudou mesmo depois do importante movimento feminista do século passado.

O que me deixa mais intrigada é que vejo, cada dia mais, meninas mais novas que eu, das gerações posteriores à minha, tão machistas quanto as mulheres da geração da minha avó.

Na minha família mesmo acontece algo curioso, no discurso da minha mãe é mais fácil achar pérolas do pensamento machista que no da minha avó, 30 anos mais velha que ela e 60 anos mais velha que eu.

A verdade é que, em um mundo dominado por homens, o movimento feminista conseguiu emplacar apenas os valores que beneficiam a eles. A mulher foi sim para o mercado de trabalho, mas mais para ajudar no orçamento doméstico que para conquistar independência. Os afazeres da casa continuam sendo responsabilidade delas na maior parte dos lares.

A mesma meia verdade se aplica à liberdade sexual. Ou não é verdade que a mulher que transa só por prazer, sem compromisso, como fazem os homens _inclusive os comprometidos, pulando a cerca_ ainda é vagabunda, enquanto eles só estão sendo naturais? Pior, as outras mulheres são as primeiras a apontarem seus dedos para dizer: "como ela queria que ele ligasse para ela no dia seguinte se transou na primeira noite?".

Quando o homem trai, muitas vezes a culpa ainda é das mulheres. Ambas. A traída porque não satisfez seu homem (:S) e a amante porque se insinuou para ele. O fato do cara ser desrespeitoso com ambas poucas vezes é percebido ou citado.

Fazia tempo que não comprava uma revista feminina. Este mês, resolvi ler a "Cláudia". Incrível. Não existe uma matéria que não tenha o tom: seja a mulher perfeita para não ser trocada por outra. Até a publicidade da própria revista traz exemplos de mulheres que são mães, profissionais, esposas, amantes e seja mais o que for exemplares. É para cortar os pulsos depois da pagina 25.

Sem contar o machismo velado. Se meu marido faz uma barberagem, ele está distraído. Se eu faço, sou mulher. Se um homem erra um caminho, faltou a placa. Se uma mulher erra, é porque não tem senso de direção.

Por isso que, infelizmente devo concordar com a pobre Daisy, do The Great Gatsby: "That's the best thing a girl can be in this world, a beautiful little fool". Infelizmente! Quanto menos pensar, mais feliz ela é.